Powered By Blogger

Páginas

sábado, 25 de setembro de 2010

Além dos Sonhos- Parte 3 (continuação)

Ao terminar a aula, a professora desceu, e procurou os avós da garota.
- Senhora! Por que não deixa a menina estudar em uma escola assim como todos?
- Isso não é problema seu, professora! Ela já foi queixar-se com vc? Não quero que ela faça como a mãe dela! Tenha um monte de amigos pra quando crescer se apaixonar por qualquer um e fugi de casa!
- Sim, meu coração parte ao vê-la assim, ela é tão solitária, ela precisa de amigos Senhora, ela já tem 14 anos, e é tão inocente em vista de tantos, a coisa mais linda é a inocência dela, parece que estamos falando com um anjo, mas ela precisa conhecer novas pessoas, precisa ter com quem dialogar, pessoas da idade dela que a entende, se não ela enlouquece! E ela não vai fazer como a sua filha, por que ela não é a sua filha! Ela é outra pessoa.
- Essa menina, já é meio louca por natureza! Fala sozinha o tempo todo!
- Está vendo! Isso não é loucura senhora, mas um ser - humano precisa ter com quem falar, precisa ter amigos, e vcs estão privando ela disso, ela não esta louca! Ela é apenas uma menina cheia de sonhos, mas se privarem ela do mundo, ai sim ela enlouquecerá.
Nesse momento, Lucy (avó) ficou pensativa, e em seguida indagou uma resposta cheia de orgulho.
- Professora, vc não tem que dar palpite em como eu crio minha neta, vc é apenas uma Professora, e já pode ir embora.
A professora, extremamente ofendida, foi embora antes que se ofendesse ainda mais.
O tempo ia passando, e cada dia com mais freqüência Clara sonhava com Alexander, sonhava sonhos, em que cada dia eles estavam em um lugar novo, onde clara sempre queria ir, mas só via falar na televisão.
Um dia clara teve um sonho, em que Alexander havia levado-a em uma sorveteria e no sonho ele dizia, com um lindo sorriso que iluminava o seu rosto:
- Clara! Vc não disse que um dia vc iria me levar na sorveteria, e nós iríamos tomar um sorvete bem “GRANDÃO” ?
Ela riu.
- Lembro Alexander, mas vc sabe que a vovó não me deixa sair, e isso foi a tanto tempo! Como ainda se lembra?
- Não me pergunte isso, o sonho é seu! É vc que me faz lembrar essas coisas.
- Alexander, até nos sonhos... vc me precisa lembrar que vc não existe?
- Me desculpa Clara!
- Ok, mas vamos ao o que interessa, vamos devorar esse sorvete enorme!
- Ta bom Clara, O sonho é seu!
- Alexander! Para de me lembrar que isso é um sonho!
E em seguida ela acordou:
- Alexander?!! Por que vc não passa de um sonho?
E cada dia, passava e Clara freqüentemente sonhava com o seu “amigo imaginário!”

Além dos sonhos- Parte 2 (continuação)

Aos poucos a menina foi crescendo, e os seus sonhos foram crescendo também, como clara tinha uma imaginação fértil ela sonhava muito de noite, sempre que dormia, e um dia ela sonhou com Alexander, exatamente da forma que ela o imaginava.
Ela quando menor sempre sonhava com ele, mas nesse seu sonho Alexander estava mais crescido assim como ela, e ela o admirava cada dia mais, a menina quando acordou, já entendia que Alexander não era real, mas estranhamente ela se sentia encantada por aquele jovem no qual ela “creceu” junto, mas que na verdade nunca havia visto de verdade, tristemente ela suspirou sabendo que ele era só fruto da sua imaginação.
“Ah! Alexander que saudade de vc, quanto tempo ... Hoje sonhei contigo... Nuss... como vc mudou! eu tenho que parar com essa mania de falar com alguém que não existe, me desculpa Alexander, mas vc não EXISTE!... como eu queria que vc fosse real!”
Na noite seguinte, Clara novamente sonhou com Alexander, e em um desses sonhos, ela e Alexander estudavam em uma escola e tinha muitos amigos e professores, e passavam horas e horas conversando.
Quando Clara acordou ela sentiu uma vontade imensa de poder estudar em um colégio assim como as outras pessoas, e correu para a sala pedindo aos seus avôs para matriculá-la em uma escola.
- Vovô Nilton, vovó Lucy... Por favor me coloquem em uma escola?
Como assim em uma escola? Está maluca? –respondeu a avó.
- Não estou maluca vovó eu só quero conhecer gente nova.
- Conhecer gente nova? Pra que conhecer gente nova se vc já nos conhece?
- Mas quero fazer amizades, eu quero poder sentar numa cadeira de escola e ouvir o que os meus professores tem a dizer, e ter muitos e muitos amigos !
- Clara! Vc já tem 14 anos, até hj não nos queixou sobre escola, e agora a essa altura quer estudar em uma escola?
- Eu sei vovó, eu sei! Mas não entendo a razão de eu ficar presa aqui dentro, todos os dias.
- Você não fica presa todos os dias, vc as vezes sai para as aulas de canto que vc tanto gosta.
- sim sim, vovó amo minhas aulas de canto! Por que amo cantar, mas não entendo por que não posso estudar em uma escola.
O avô de Clara que até então não havia se manifestado disse:
- Clara, vá para dentro de seu quarto, sua professora já deve estar chegando.
- vovô o senhor já percebeu, que sempre eu que tenho que esperar minha professora? Eu não gosto de ter aulas isolada, os professores que esperam os alunos, e não os alunos que esperam os professores.
- Pare de se queixar clara, já dissemos que não!
Clara triste abaixou a cabeça e disse:
- Tudo bem vovô, o senhor tem razão.
- Me desculpa vovó por isso.
E subiu para o quarto, onde deitou-se na cama e começou a chorar.
“Está vendo Alexander, nunca vou poder ter um amigo de verdade, não que vc não seje legal, eu gosto muito de ti Alexander, mas queria outros amigos!”
Nesse mesmo momento, a professora de Clara entrou em seu quarto:
- *O* Tia Madeline!
- Oi clarinha, vc está bem?
- Oh , não posso dizer que estou mal, mas estou! Eu queria tanto estudar numa escola de verdade.
- Own minha lindinha, não fique triste por isso.
- Professora... me conte, como é estudar numa escola de verdade?
A Professora riu-se e em seguida com os olhos cheios de dó respondeu:
- Não é a melhor coisa do mundo anjo! Nas escolas tem muita gente má, que as vezes te ignoram, ou fazem tipos de brincadeiras sem graça.
- Mas eu aposto que deve ter seus pontos positivos, certo?
- Sim lindinha, mas não fique assim ta?
- está bem.
A professora encheu os olhos de lágrimas, e abraçou a menina.
- Vamos estudar? Vc é uma menina muito criativa e inteligente sabia?
- é meus avós dizem que eu tenho a mente muito fértil, mas que sou meia maluca! Por que antes falava sozinha, vc acredita que eles queriam me proibir de falar com meu melhor amigo? Só por que eles não podiam vê-lo?
- E quem é o seu melhor amigo? Perguntou a professora estranhando a menina ter algum tipo de amigo.
- Ah! É um amigo imaginário!
E então a menina deu uma gostosa gargalhada tão meiga, mas no fim fez uma expressão,de que por trás de toda essa gargalhada, estava uma solidão profunda.
_____________________________________________________________________________________
continua...
Pessoal quem estiver lendo... sempre que ler... deixe um comentário.
Sem comentário, sem continuação.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Além dos sonhos- Parte 1

Em uma cidade remota, vivia Júlia Lacourse... uma menina de 18 anos que vivia sua vida intensamente. Certo dia Julia conheceu Ravier um moço que encantava os corações de todas as adolescentes que o via... ele era charmoso e mostrava-se um cavalheiro.
Julia se apaixonou perdidamente por Ravier, e decidiu morar com ele sem dar notícias a sua família que era muito tradicional, e ela temia uma objeção ao seu amor.
A família Lacourse ficou desesperada quando não encontraram Júlia, meses depois souberam a notícia de que a “garota” estava grávida, e que Ravier havia sumido do mapa.
A família então, acolheu a garota após dar-lhe uma bronca... e ela passou os 9 meses de gestação ali. Todos comentavam sobre a horrível atitude da menina em ter fugido de casa, sem avisar ninguém, e por ter voltado grávida.
A menina sofria muito por isso, mas não havia nada que ela amava mais, do que aquela pequena criaturinha que estava ali, dentro de sua barriga.
Passaram-se alguns meses, e a Criança nasceu, era uma menininha linda com olhos pretos como jabuticaba, e cabelos loiros como o ouro.
Júlia olhava sua filha com tanto amor, e quando a pegou no colo sentiu-se que ela era a coisa mais importante que tinha.
Passaram-se 3 anos, Júlia lia histórias para a sua filha, contava a ela sobre contos, como cinderela, branca de neve, Rapunzel... histórias pela as quais enchiam o coração da pequena menina de alegria e sonhos.
Quando a menina completou 5 anos, sua mãe morreu num acidente de carro, deixando a pequena criança sozinha, apenas com os avós... que viam ela como um erro de sua filha, que na verdade não amavam ela.
A menina era tão doce, sonhadora, e meiga, que era difícil não se apaixonar por ela, mas mesmo assim Clara era recusada por seus avós.
Clara foi crescendo, dentro de casa, pois temiam que a garota um dia fizesse como sua mãe... ela não podia brincar com as crianças que viam na rua, e tinha aula em casa, para que evitasse qualquer tipo de relacionamento com estranhos.
Cada dia Clara lia mais e mais contos de suas princesas, e se emocionava ao lembrar-se de sua mamãe, que sempre estava ali junto a ela, fazendo com que ela se sentisse amada.
Os contos eram o que alimentavam a menina, era como se preenchessem o vazio que e a falta de carinho que ela tanto queria.
Por não ter com quem conversar, Clara sempre falava sozinha, os seus avós percebiam isso e tinham medo de que a menina tivesse algum tipo de problema mental. Mas não! Claraaa !! Clara era uma sonhadora.
Sempre muito criativa, ela inventava amigos imaginários, um deles era Alexander, clara imaginava Alexander, um garotinho de cabelos loiros como os dela, mas os olhos, num tom azul com verde, na qual ela não sabia destinguir se era verde ou azul.
Ela foi crecendo e sempre estava ali a conversar sozinha com o seu amigo imaginário:
“Alexander, como estou me sentindo triste hoje, todas as crianças estão ali fora brincando, e eu aqui presa nesse quarto, que tristemente tem uma janela pela a qual posso ver todos se divertindo, mas o que me da uma profunda tristeza, pois não posso estar ali com eles. Alexander como eu queria que vc fosse real, vc sabia que vc é o meu melhor amigo? Vc é o único que me entende, vc e o Papai do céu! Mas é muito triste eu ter que ficar presa aqui. Oh Alexander, como sinto saudade da mamãe, ela me levaria pra passear numa situação como essa. Alexander vc já tomou sorvete? Ontem vi um comercial de sorvete na televisão, Alexander, aquilo parece ser tão delicioso, eu pedi pra vovó Lucy, mas ela me disse que não posso tomar sorvete por que se não fico resfriada. Alexander... um dia nós vamos tomar sorvete... vamos comprar um bem GRANDÃO igual aquele do comercial vc vai ver.”

Sinópse

Clara cria um amigo imaginário que "cresce" com ela, e faz com que ela sonhe cada dia mais.
No decorrer da história, clara confunde seus pensamentos... e..
o resto nao posso contar =) UAUSHAUSHUAHSUAH'